João Clímaco Bezerra - 30 de Março 2016. 103 Anos do Filho de Lavras.

João Clímaco. Foto diário do Nordeste

O poeta João Clímaco Bezerra nasceu em Lavras da Mangabeira, Ceará, no dia 30 de março de 1913. Professor de Contabilidade a partir de curso de Contador na Escola de Comércio Padre Champagnat e Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, trabalhou no Banco do Nordeste e Universidade Federal, como professor de Filosofia e Economia. Ensaísta, jornalista, articulista de vários jornais (diários como Correio do Ceará e Unitário) e revistas de Fortaleza e membro fundador do grupo literário “Clã” (que na sua opinião produziu bem mais que a padaria Espiritual: 150 x 33 publicações), exaltava, com sua prosa precisa, seu amor pela literatura, paixão que o levou à Cadeira 9 (patrono Fausto Carlos Barreto, filólogo) da Academia Cearense de Letras, destacando-se como romancista e novelista. No Rio de Janeiro, foi Secretário Geral da Assessoria Técnica (Chefe de Gabinete) da CNI.

Festa cinquentenário do escritor. Fonte: Diário do Nordeste
 À festa do seu aniversário de 50 anos, compareceram os dois políticos cearenses mais populares da época, Parsival Barroso e Virgílio Távora, adversários. Faleceu no dia 4 de fevereiro de 2006. Portanto, neste ano de 2016 completaria 103 anos.

Primeiro livro
 Alguns de seus livros: “Não há Estrelas no Céu” (1948, com incentivo de Graciliano Ramos), “Duas Novelas” (1951, em parceria com José Stênio Lopes), “Sol Posto” (1952), “O Homem e o seu cachorro” (1959), transcritos pela revista Clã e posteriormente pela Coleção Alagadiço (UFC), editada pelo Reitor Antônio Martins Filho. Seus livros foram publicados pela maior editora da época, José Olympio
Unitário, 22/02/1969. Clímaco destaca Alencar e Machado de Assis
 

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