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Mostrando postagens de novembro, 2019

CASTELOS, APENAS CASTELOS. (Por A. Capibaribe Neto)

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Não, o poeta não é uma vítima, não é apenas um sofredor, não é um coitado. Talvez veja aquele que procura algo diferente, aquilo que sente, aquilo que passou. O poeta não é um dramático nem procura arrancar, daquele que o lê, lágrimas de um sentimento proposital. Não. Escrever é uma forma de desabafar. A poesia é o desabafo do sentimental, do romântico, do poeta por aí. Quando escreve, as palavras coincidem numa rima que toca fundo na alma, arrancando verdades. “Chega de mentiras...”, disse ele olhando-se no espelho. Havia mentido em todas as cores. Mentiu sonhos azuis, mentiu esperanças verdes no branco, contrastou-se com o preto e descobriu-se incolor. Era impossível passar pelo branco sem se fazer ver. Foi o seu dia de preto no branco. E aí, olhou-se no espelho, sentiu vergonha de si mesmo e prometeu não dizer mais mentiras. E chorou feito criança quando lhe tomam seus brinquedos. Paga-se um preço por cada mentira que se conta, principalmente quando elas trabalham os sentim

Trairi CE - D. Joaquim. A visita Pastoral de 1891

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D. Joaquim, no centro, e o Clero D. Joaquim Vieira, segundo Bispo do Ceará e muito rigoroso, percorreu o interior cearense em meio às dificuldades e aos perigos das doenças de então, completando a jornada em 1894. Em Trairi, em julho de 1891, quando era vigário substituto Padre Vicente Teixeira Pinto, que em 1887, depois de período como deputado provincial, tornou-se titular, o bispo aprovou o livro de batizados: "Visto e examinado este livro referente à batizados nesta paróquia de Nossa Senhora do Livramento do Trairi, temos a satisfação de declarar que o achamos regular, sendo a sua escrituração limpa e asseada. Trairi, 30 de julho de 1891. Em visita pastoral". D. Joaquim, Bispo Diocesano". Fonte: Arquidiocese de Fortaleza.  Foto de D. Joaquim e os padres cearenses: Instituto de Ceará.