Instituto do Ceará - 4 de Março, 139 Anos de Contribuição à Cultura
Em 1867, inspirado
pelo historiador Guilherme Studart, foi instalado o “Instituto Histórico e
Geográfico”, precisamente no Gabinete Cearense de Leitura, sob a presidência do
desembargador Silvério Fernandes de Araújo Jorge. Porém, somente no dia 4 de
março de 1887 foi fundado aquele que, segundo o jurista Álvaro Costa, seria o “maior
tribunal de cultura e moralidade do Ceará”, o Instituto Histórico Geográfico e
Antropológico do Ceará.
Numa Fortaleza de 27 mil habitantes, contou com doze
abnegados criadores:
- Paulino Nogueira.
- Barão de Studart
- Joakim Catunda
- Padre Frota
- João Perdigão
- Antônio de Vasconcelos
- Antônio Bezerra
- Júlio Cesar da Fonseca Filho
- Juvenal Galeno
- José Sombra
- Virgílio Brígido
- Virgílio Augusto de Morais
O prédio, cuja foto embeleza
a matéria, outrora Palacete Jeremias Arruda, pertenceu à família Gentil e
residência de Ananias Arruda, construído, em 1921, pelo engenheiro que deu nome
ao imóvel. Nele funcionaram a Chefatura de Polícia e órgãos da PMF, como a Escola Municipal. A primeira
sede, alugada, localizava-se na Rua Major Facundo, num compartimento da
Biblioteca Provincial do Ceará; em seguida na residência de Barão de Studart, quando da sua presidência; e no anexo da
Assembleia Provincial (Rua São Paulo, com Pça dos Leões, hoje Museu do Ceará).
Passou pelo palacete que hoje integra a Faculdade de Economia, Contabilidade
atuárias (FEAAC), chegando ao atual, no qual funcionou, na década de 50, o
Ginásio Municipal, dirigido pelo Prof. Jacinto Botelho.
Durante as comemorações pelo seu centenário, então com
quarenta associados, houve uma conferência do membro Historiador Raimundo Girão
e a recondução do presidente, Prof. Antônio Martins Filho (ex-Reitor e fundador
da UFC). A solenidade ocorreu na sede própria, na Rua Barão do Rio Branco, em
frente à Igreja do Carmo.
Os primeiros presidentes:
Primeiro Presidente |
- Paulino Nogueira (1887 - 1908)
- Thomaz Pompeu de Sousa Brasil (Senador Pompeu)
(1908 – 1929)
- Barão de Studart (1929 – 1938). O Instituto mantém o seu Memorial.
- Thomaz Pompeu Sobrinho (1938 – 1967)
- Renato Braga (1967 – 1968)
- Carlos Studart Filho (1969 – 1981)
- Mozart Sorianio Aderaldo (1982 -1983)
- Paulo Bonavides (1983 - 2012)
- Ednilo Soarez.
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