Trairi CE - Seca de 1877 - 1879. Comprovante de Entrega de Comida
Logotipo produzido pela Tipografia do País (Maranhão) Registro de compromisso e recibo, devidamente assinado e selado, no valor de 200 réis e foto de D. Pedro II, do comandante do iate Camilla, da Companhia Maranhense (que reinava na costa norte), ao qual se dispôs a entregar 500 volumes de mercadorias como “ambulância” (ajuda) às vítimas da grande seca de 1877 - 1879 em Trairi. Isso após a Comissão de Socorros listar, para o presidente da Província, José Júlio de Albuquerque Barros (sobralense), os nomes de 3.392 atendidos sem que soubesse que as terríveis febres se tratavam da varíola (bexiga), a maioria pessoas de outras freguesias (do sertão) enviadas ao nosso litoral à beira de rios e peixes como forma de sobrevivência. Porto de Flecheiras em vez de Mundaú, o tradicional, certamente devido à aproximação da vila, onde se encontravam os flagelados, em número muito superior à população nativa. E da praia, a mercadoria levada pela força humana sobre os morros ao destino