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Mostrando postagens de abril, 2016

Boticário Ferreira - 29 de Abril de 1859 - Morre o Grande Urbanista e Lider Conservador

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Boticário Ferreira - Liderança marcada pela contradição  Nascido em Niterói (RJ) em 1799, onde seu pai foi soldado desertor, e ele, órfão de mãe e abandonado pelo genitor, recusado a servir na Cisplatina, partiu jovem para Recife com certa prática em farmacologia. Acolhido por um comerciante português, conseguiu da Junta Médica de Pernambuco a permissão para receitar. Foi então que conheceu o cônsul de Portugal no Ceará, Manoel Caetano de Gouveia, que o convidou para ser caixeiro viajante.   No Ceará, a partir de 1825, quis o destino que viesse salvar a esposa do cônsul da morte por parto, rendendo-lhe apreço e prestígio. Foi então que, apoiado pelo engenheiro Jacob Conrado de Niemeyer, abriu a sua botica no lado oeste da Rua da Palma (futura Major Facundo), em frente ao Largo da Feira Nova, que mais tarde cederia o espaço à praça que construiria, e que após sua morte levaria seu nome. Na calçada do seu estabelecimento os ricos aproveitavam a sombra e a brisa das tardes par

Audifax Rios. 25 de Abril de 2016, Um Ano de Saudades

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Audifax Rios em seu perfil no Facebook Quis o destino que, na manhã daquele sábado, eu estivesse no bar do meu amigo Waldir, quando morava no bairro Álvaro Weyne, nome que vincula ao ex-prefeito de Fortaleza. Sem largar o cigarro, o proprietário indicou-me uma mesa próxima à tomada elétrica para que eu pudesse conectar o cabo do meu smartphone. Seguindo-se de uma “bruta” gelada.  Liguei-me na página on line do jornal O Povo, quando li a notícia do falecimento do seu cronista, Audifax Rios. Primeiro espanto: o escritor e artista plástico só tinha 69 anos e gozava de satisfatória saúde. Segundo: Waldir era seu amigo de infância, desde as brincadeiras à beira do Rio das Garças (Acaraú), na Sant’Anna deles. E por fim, eu havia lido a sua coluna há poucas horas. Rios, em Mundo Cordel  O que escreveu naquela última vez foi algo que apenas Deus justificaria. Estava em sua Santana do Acaraú, sentindo o cheiro daquelas águas, vindas da nação tabajara, passando pela tremembé,

Mozart Soriano Aderaldo - 22 de Abril, Nasce o Historiador Conservador de Mombaça

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Mozart Aderaldo (Tribuna do CE, 1988) Origem e Estudos Nasceu no dia 22 de abril de 1917, em Brejo dos Anapurus (MA), terra de sua mãe, Elisa, que descendia de catarinenses. Seu pai Francisco, porém, pertencia à tradicional família Aderaldo, da fazenda “Boca da Picada”, Mombaça (CE), da matriarca do município, Maria Pereira, sendo Mozart seu neto de décima geração. Sua esposa, Ana Cartaxo, foi seu grande amor, com quem teve cinco filhos.  No Colégio Cearense, onde começou seus estudos, teve o reforço da educação católica, que vinha da família. Por toda a vida defendeu o culto cristão, austero, condenando a “indecência”, os novos costumes, que iam em desencontro aos ensinamentos da Bíblia, não admitindo, por exemplo, homens de cabelos compridos.  Depois foi para o Liceu do Ceará, de estilo agnóstico, sendo ali onde adquiriu sua paixão pelas letras, com os ensinamentos do Professor e filólogo Martinz de Aguiar, de quem herdaria a cadeira 19 (patrono José Albano) na Acade

19 de Abril, Dia do Índio - Os Resistentes do Ceará

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No mapa, nota-se as ausências dos tapuias jaguaribaras e paiacus, além dos anacés, de São Gonçalo do Amarante.  Quando o soldado Martim Soares Moreno, aos dezoito anos, chegou ao Ceará, encontrou uma terra povoada por milhares de índios, a maioria tapuia, selvagem, povo sem instrução de sociedade, cético e resistente. Com a provável dificuldade de comunicação com os silvícolas interioranos, procurou associar-se aos guerreiros do litoral, potiguaras, de língua a qual dominava, tupi.  Podemos concluir que os primeiros grupos portugueses brancos que conviveram com os habitantes da capitania deixaram de lado, nos registros, a relação com os tapuias. Até mesmo o seu grande defensor, o Guerreiro Branco, que chegou a isolar-se de seu chefe, Pero Coelho, por suas barbaridades para com eles, preferiu alongar-se aos índios do litoral, diante da sólida amizade com uma de suas lideranças, Jacaúna.  Do pouco que se dispõe a respeito do contato português - tapuia, uma breve citação amisto

Imprensa Cearense - 7 de Abril, Dia do Jornalista

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Tristão Araripe Jr. O Cearense, republicano de sangue “O Dia do Jornalista é comemorado no Brasil, no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, assassinado por inimigos políticos,   em São Paulo, em 22 de novembro de 1830. O movimento popular gerado por sua morte levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século depois, em   1931, a   data foi instituída como o "Dia do Jornalista". A data, também, celebra a fundação da   ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro,   em 1908” (FENAJ).  Neste Dia do(a) Jornalista, tratemos um pouco sobre a origem da nossa imprensa escrita, a mais apaixonante e realista. Eis os primeiros órgãos nacionais: GAZETA DO RIO DE JANEIRO, RJ (16 de maio de 1808), oficial da Corte, mas que corria com veias republicanas. O primeiro jornal do País. IDADE DO OURO NO BRASIL, Salvador BA, 14 de maio de 1811. Espécie de Diário Oficial, como o precursor carioca. AURORA PERNAM

Álvaro Martins - 4 de Abril de 1867 - Nasce o Poeta de Trairi

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  Alvarins, o irrequieto Origem Simples  O advogado, promotor público (como seu irmão Augusto e seu sobrinho Carlyle Martins) e jornalista Álvaro Dias Martins, uma das maiores expressões da literatura cearense, nasceu em Trairi, Ceará, em 4 de abril de 1867 e faleceu aos 39 anos na capital cearense. Filho do capitão da Guarda Nacional Antônio Dias Martins e de Thereza Dias Martins, consagrou-se, na época da monarquia, como um dos maiores poetas cearense, e, seguindo os membros de sua família, um abolicionista e amante da sua gente.  Na pequena vila interiorana, foi educado por um dos primeiros professores públicos locais, José Joaquim de Gouveia, futuro intendente (prefeito). Com 11 anos continuou seus estudos em Fortaleza, onde começou, a partir de 1881, a trabalhar como caixeiro (ajudante em comércio, comum entre os adolescentes da época), tendo, em seguida, como muitos jovens promissores amparados por parentes com posses, partido para o Rio de Janeiro para dedicar-

Brasil Holandês - 3 de Abril de 1649, Mathias Beck Chega a Fortaleza

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Schoobenborch (1649). Os portugueses o denominaram Assunção  Remonta ao século XVI a presença de holandeses, associados ou não a ingleses, a pilhagem no litoral brasileiro, roubando e incendiando navios portugueses, como em 1587 na costa de Pernambuco. Começava a relação daquele povo dos Países Baixos com estas terras, fato que mais tarde foi além da pirataria, ao processo de colonização.  No século XVII, a criação da Companhia das Índias Ocidentais fundamentou a estratégia holandesa no sentido de reverter a crise diplomática surgida após a criação da União Ibérica, conquistando espaços comerciais na África (Angola), no Pacífico (Nova Guiné) e América (Brasil). Aliada e chefe administrativa, a Espanha proibiu a continuidade do comércio até então amistoso de Portugal com a Holanda, que iniciou, em 1624, a conquista do nordeste brasileiro com suas enormes esquadras, constituídas por veleiros e iates. Célebres navegadores, os flamengos sonhavam com a posse da Bahia, mas ,na prátic