Arminda Barroso. Falecimento da heroína cearense das FEB na II Guerra Mundial
Arminda
Celia Barroso - Falecimento (14/05/1990)
Jornal O
Povo, 16 de maio de 1990.
Arminda Barroso |
Acometida de embolia pulmonar, falecer às 13 horas de anteontem, em um dos leitos do Hospital militar de Fortaleza, a Primeira Tenente do Exército Arminda Célia Barroso, uma das 67 enfermeiras que, em 1944/45 integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e que atuaram nos campos de batalha do solo italiano no atendimento aos combatentes mutilados, nos hospitais instalados nas imediações da linha de frente. No exercício de sua profissão, Arminda Célia Barroso cuidava com carinho e dedicação dos pracinhas que chegavam, por exemplo, com a cabeça dilacerada, pulmões perfurados, intestinos expostos, pés, pernas e braços arrancados, em estado
de desespero. Atendendo a todos, brasileiros e estrangeiros (inclusive inimigos, prisioneiros enfermos), tornou-se membro Nacional dos Expedicionários.
Era
solteira, filha de Liberato Barroso e de Raimunda Pinto Barroso, natural da
cidade de Trairi, nascida em 10 de novembro de 1907. Residia na Rua Andara,
1476, Parque Potira, em Caucaia. Seu corpo foi velado no Hospital Militar e o
sepultamento realizado às 10 horas de ontem no cemitério de Boqueirão do
Araras, em Caucaia
Informação; O Povo 16/05/1990 |
Nota do Blog: Arminda Barroso, uma das várias filhas do major Liberato Barroso de Souza, que se casou três vezes e matou a primeira esposa, uma jovem, à facadas, na frente dos pais. Foi acusado de outros crimes, conseguindo impunidade. Neta de Antônio Barroso de Souza, o "Curral Grande"; e bisneta do homônimo, Antônio Barroso de Souza, o "Curu", chefes políticos - e temidos, da Ribeira do Curu.
Seus descendentes, porém, não seguiram esses históricos, possuindo posturas honradas tanto em Trairi como em Paracuru e em Paraipaba.
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