Antônio Martins - O Poeta Libertador
A Peste Antônio Martins Jr Ocorria no Ceará, na metade do Século XIX, uma peste que contagiava principalmente no período chuvoso, quando a água acumulada, feito poça, atraía um mosquito que, na época, não se tinha conhecimento: Aedes aegypti. A moléstia, que matava milhares de pessoas, chamava-se febre amarela. Não se restringia à capital, espalhava-se dos centros urbanos às comunidades miseráveis, motivo de constantes reuniões e mobilizações do corpo de saúde estadual. Rumo a Trairi De Fortaleza, Antônio Dias Martins, o pai, capitão da Guarda Nacional, fez as malas com a esposa, Francisca Dias Martins (outrora Xavier de Albuquerque), e o filho, Júnior, nascido em 16 de junho de 1852, retornando à sua bucólica vila, Trairi, no litoral norte, onde os Martins se estabeleceram por volta de 1845 com relativo poder social. Logo após a chegada, em 1859, nasceu Amélia Dias Martins, que, jovem, conheceu Antônio Gomes Bezerra, cansando-se e indo morar em Pentecoste, on